Será que nos conformamos?

Será que nos conformamos?

Será que nos conformamos? O conformismo define o comportamento de um indivíduo ou de um subgrupo que é determinado pela regra de um grupo.

A pressão à conformidade supõe a existência de uma maioria e de uma minoria. A maioria é ligada a essa regra e toda a interação social visará a imposição de seus pontos de vista à minoria.

Através de um sistema de sanções ou de valorizações, os indivíduos minoritários são levados a aceitar as regras da maioria. Há uma redução dos desvios e reforço das regras do conjunto maioritário

As situações de conformismo social são encontradas sempre que o isolamento e a confrontação com novas normas provocam ansiedade. Isolado de seus quadros de referência, o indivíduo acaba adotando os quadros de referência do novo grupo. https://psicologiaexperimental.blogs.sapo.pt/2388.html

A pergunta do título pretende introduzir o tema do efeito de grupo, e de como afeta o comportamento dos elementos que não fazem parte do grupo. Quando queremos influenciar o comportamento de uma pessoa, ou de um subgrupo, dentro de uma organização, como devemos proceder? E se o objetivo for alterar o comportamento de toda a organização

Ou seja, quando queremos trabalhar a Cultura Organizacional, será que o efeito de grupo tem alguma influência?

Na pesquisa efetuada sobre estas temática, deparei-me com uma teoria ou antes, uma experiência, que pretende validar a influência do grupo sobre o individuo. A experiência de conformismo de Asch. Nesta experiência Asch pretende demonstrar que a pressão do grupo afeta o individuo, até ao ponto de este dar uma resposta “errada” por influência do grupo.

Não me vou alongar demasiado sobre a experiência em si, mas antes explicar como a Metodologia de Comportamentos Seguros também recorre ao efeito de grupo para “convencer” os mais resistentes a adotar Comportamentos Seguros, dentro de uma organização.

  • Envolvemos toda a organização, desde a direção ao chão de fábrica
  • Explicamos a razão de querermos mudar os comportamentos
  • Formamos as pessoas (todas) para que tenham as ferramentas adequadas para mudar
  • Implementamos iniciativas organizacionais, para manter viva a “pressão” sobre a segurança

Em todo o momento do ciclo de vida do projeto, tocamos um ou mais destes 4 fatores. Estamos desta forma a “trabalhar” o grupo.

Vamos conseguir convencer toda a gente a mudar? – dificilmente! Mas, se formos convencendo uma maioria a adotar Comportamentos Seguros, a pressão dessa maioria sobre os subgrupos ou indivíduos mais resistentes, fará com estes mudem.

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